quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Série Viagens - Arraial do Cabo (Buzios + Cabo Frio)



Arraial do Cabo - Rio de Janeiro, RJ MAR/2006

Passeio completo de barco em Arraial, com mergulho em águas rasas.



Búzios é lindo, mas em alta temporada fica impraticável parar o carro perto das praias ou no centro. Por isso, escolha praias com mais espaço para estacionar, como na praia da tartaruga (com direito a almoço nas barraquinhas do local). Em direção à Arraial do Cabo, é estratégica a parada na praia do Foguete, em Cabo Frio. Mas o paraíso mesmo é em Arraial, a cidade do mergulho. Mesmo que você utilize apenas máscara e snorkel, tem muito a aproveitar. E mesmo o passeio de barco já vale à pena. O barco Rainha do Mar, com capacidade para 18 pessoas faz o passeio "completo", tanto entre as ilhas como em mar aberto. Em um só dia você pode conhecer todos os pontos famosos do mar de Arraial (repare os diversos tons de azul). A primeira parada deve ser na prainha do pontal do Atalaia (também com acesso pela estrada). Aqui é feito o skibunda e visita-se a "Pedra Furada". Para chegar em mar aberto é preciso passar pelas formações rochosas "Cabeça da Tartaruga" e "Índio". Em mar aberto, a água fica com tom azul escuro à medida que a profundidade aumenta. Circundando a ilha pelo lado de fora avista-se a "Fenda de Nossa Senhora" (conta-se que um pescador encontrou uma imagem no local), a "Gruta Azul" (os barcos pequenos podem entrar), a gruta do pinga-pinga, um tal buraco que dizem que é de meteoro, o "Bufador" (fissura na pedra que lança jatos de água com a maré) e a ponta do focinho, onde por causa do fenômeno da ressurgência, muitos pescadores passam dias e noites pescando. Voltando ao lado de dentro da ilha, a melhor parada é na praia da ilha do farol, sob supervisão da Marinha (que precisa autorizar o acesso dos barcos). Como afirmou Jacques Custeau, realmente pode ser a praia mais bonita do mundo. Aqui fica uns dos melhores pontos de mergulho, com corais rasos que escondem diversos peixes, arraias e tartarugas. A praia tem grandes dunas e a única sombra fica aos pés de uma grande figueira conhecida como a árvore de Américo Vespúcio.

Série Viagens - Trindade



Rio de Janeiro , RJ JAN/2006

Viagem para Trindade (Paraty)



Nem imagino como era a chegada em Trindade quando a estrada era de terra. A ladeira do Deus me livre, agora asfaltada, ainda é estreita e possui uma vala enorme na lateral, logo na chegada à vila. A primeira praia é a do Cepilho. Entrando na rua principal, temos à esquerda toda a praia de fora, com camping à beira mar (por isso bem melhor localizado que as pousadas). No lado direito da praia de fora (ou do rancho) existem barqueiros que cruzam a praia do meio ( que tem esse nome por ter uma pedra enorme que divide a praia), a praia do cachadaço em direção à piscina do cachadaço, visita obrigatória pela beleza. A praia de fora é perfeita para ficar no mar o dia todo. Quase não tem ondas e não fica cheia mesmo em alta temporada, pois é muito grande. Já a piscina do cachadaço, que é ótima pra mergulho, fica cheia rapidamente e é difícil achar uma pedra pra deixar a mochila fora d´agua (leve mochila pois lá não tem nada pra comer ou beber). Quem não quiser ir de barco ( mas se puder, vá, pois é fácil ver golfinhos ao lado do barco – eu vi!) pode fazer a trilha desde a praia do meio. O importante é não usar o carro em Trindade, pois não é permitido estacionar na rua principal. Recomendo a pizzaria Nenderthal para o programa noturno.

Como Chegar:
De carro, pela Rio-Santos. cerca de 12km da entrada de Paraty.
Onde Ficar:
Nos campings na praia de fora (ou do rancho)
Outras Dicas:
Existem vans e ônibus que fazem o percurso de Paraty e até de São Paulo.

Série Viagens - Paraty e Cunha



Rio de Janeiro , RJ JAN/2006

Paraty e Cunha, depois de dias em Trindade



O melhor em Paraty é sem dúvida fazer um passeio de barco e conhecer os melhores pontos de banho e mergulho da baía. A ilha comprida, conhecida como aquário natural é sempre linda. A praia vermelha é outro bom ponto de parada. Alguns barcos fazem passeio até a lagoa azul, na Ilha Grande. Aqui as águas tem sempre temperatura agradável. Se quiser água um pouco mais gelada e doce não deixe de ir até Cunha (8km asfaltados de Paraty) e conhecer a cachoeira do Tobogã. O carro fica estacionado bem perto da trilha, que é curta e fácil. O tobogã é divertido e sem perigo para quem escorrega sentado ou deitado. O “surfe na pedra” é mostrado pelos moradores da região mas não é recomendado. Eles fazem as honras no loca, ensinam por onde subir novamente e até dão um empurrãozinho na descida. Aqui fica o centro de visitantes para os que vão conhecer a Estrada Real.

Série Viagens - Paraty



Paraty , RJ MAR/2005

De dia ou de noite, a boa é passear.



Pra quem não conhece, Paraty é um linda cidade histórica com boas pousadas, bons restaurantes, lojinhas (simples e chiques) e ótimos passeios de barco. A maioria das pousadas fica na rua passando a ponte do centro histórico, e por isso é esta a melhor opção de hospedagem. Durante a noite, as ruas de pedra do centro ficam movimentadas, as lojas funcionam até 22h e muitos restaurantes colocam mesinhas do lado de fora. A gastronomia é um dos destaques. Durante o dia, a melhor opção pra quem não quer sair de carro é escolher uma das escunas que ficam no cais e fazer passeios de até 6h de duração, visitando praias e enseadas. Geralmente as pousadas já indicam a escuna, que costuma variar o roteiro a cada dia. Geralmente são oferecidas frutas durante todo o percurso e é feita uma parada para almoço, servido a bordo. A escuna Caminante nos surpreendeu ainda com música da melhor qualidade. Era a única com um violonista a bordo, tocando músicas de Djavan, Caetano e Gil. Para os mergulhos, você pode alugar no barco a máscara e o snorkel e ficar o dia todo com eles pagando barato. Não esqueça de levar uma mochila com toalha, protetor solar, boné, água e principalmente, máquina fotográfica. Também será um ótimo negócio se você comprar uma daquelas câmeras descartáveis à prova d´agua. As águas cristalinas cheias de peixinhos coloridos e estrelas do mar permitem revelar fotos maravilhosas.

Como Chegar:
Do Rio de Janeiro, sair em direção a Angra, ou pela Av. Brasil, ou pela Barra da Tijuca, seguindo as placas de Sepetiba.
Onde Ficar:
Passe pela entrada da cidade e siga as placas centro histórico. O carro passa por fora, mas logo vc verá um ponte sobre o canal, que leva até a rua das pousadas. Os donos geralmente são estrangeiros. Eu escolhi a La Cigale.
Outras Dicas:
Prepare-se para tirar muitas fotos. Prefira andar de tênis nas ruas de pedras. Estas são irregulares e escorregadias.

Série Viagens - Ilha Grande



Ilha grande , RJ MAR/2005

Ilha Grande com ou sem chuva



A primeira viagem para uma ilha a gente nunca esquece. Tudo começou com uma viagem de 1h30 de barco, passando por plataformas de petróleo, lanchas milionárias, chuva e muitas ondas. Era véspera de Páscoa, e foi impressionante ver as escunas e as barcas chegando à Vila do Abraão abarrotadas de ovos de chocolate, caixas de bombom, engradados de cerveja, verduras, legumes, litros de água mineral, tijolos e muita, muita gente. A Vila do Abraão é a parte mais habitada da ilha. Aqui é onde os barcos chegam e saem para o continente, onde existem as pousadas e os inúmeros campings, onde ficam os restaurantes e as lojinhas e de onde saem os passeios de escuna ou lanchas para as praias ao redor da ilha. Tudo é muito rústico, o chão é de terra, o risco de chover é grande, mas existem tantas opções de passeios que vale à pena ter pelo menos 4 dias para conhecer os principais roteiros. O primeiro é o que segue até a Lagoa Azul, ótimo ponto de mergulho e perfeito para fotos debaixo d´agua. O segundo passeio poderia ser o para a Lagoa Verde, que inclui também passeio até uma gruta. O mais procurado pelos surfistas é o passeio que vai para a praia de Lopes Mendes, esta em mar aberto e por isso com muitas ondas. Além dos passeios de barco, legal é conhecer a trilha de 2h até o antigo presídio da ilha, onde Graciliano Ramos escreveu Memórias do Cárcere. Quem quiser uma trilha mais pesada, pode conhecer o ponto mais alto da ilha, o Pico do Papagaio, com 7h de caminhada. Mas pra quem quer caminhar pouco pode conhecer as praias ao lado da Vila, seguindo trilhas curtas. Para uma lado, a Praia Preta e o antigo aqueduto da ilha. E para o outro, a praia do Abraãozinho. O passeio que escolhi foi a Lagoa Azul. Passamos pelo Saco do Céu e Enseada das Estrelas (dizem que reflete as estrelas no mar) e fizemos uma trilha da praia de Freguesia de Fora até Freguesia de Santana. Nessa trilha está uma igreja conhecida por manter ao lado um cemitério de piratas (!) e o maior coqueiro da ilha. Mas o mais incrível mesmo foi mergulhar na Lagoa Azul. O fundo é lindo, os peixes são lindos, tudo é incrível. Realmente, o fundo do mar é outro mundo. Tem passeios para todos os gostos, e à noite, nada melhor do que a pizzaria da praça e depois a sorveteria ou o café, próximos ao cais.

Como Chegar:
Deixe o carro em Angra pois é neste cais que existe várias opções de acesso à Ilha, além da barca. Têm escunas saindo as 10h30, 11h e 11h,30, e retornando da Ilha as 17h e 17h30.
Onde Ficar:
No Abraão, claro. E percebi que o camping pode ser uma boa opção, pois as pousadas com um mínimo de conforto não são lá muito baratas.
Outras Dicas:
Costuma chover. Então leve anoraque ou capa de chuva e prefira nesse dia passear de barco margeando a ilha ou fique no Abraão mesmo (leve algum livro pra ler). Não tente fazer uma trilha muito longa com chuva. Com sol, você pode escolher entre caminhar pelas trilhas na floresta ou sair de escuna pra mergulhar ao longo da Ilha. Não esqueça a máquina fotográfica e o repelente, muito importante. Na escuna, alugue máscara e snorkel, ou pegue um "macarrão" pra ficar só boiando.

Série Viagens - Búzios ecológico



Búzios , RJ DEZ/2004

Viagem conhecendo praias, enseadas, vias de escalada, pontos de interesse geológico, Ponto Aleph



Depois de quase 15 anos estava morrendo de vontade de voltar a Búzios, dessa vez para conhecer os lugares mais isolados e mais paradisíacos. Saímos sábado de manhã do Rio e chegamos em Geribá por volta de meio dia. Isso depois do engarrafamento em São Gonçalo e de duas paradas em blitz. Realmente, aquele caiaque amarelo em cima do carro era a própria melancia amarrada no pescoço. Na primeira o guarda nos parou, pediu documentos e disse que estava fazendo o controle anti drogas. Revistaram o carro, nossas bolsas até que 30 minutos depois, desistiram. Até porque em outra blitz 10 km dali, fomos parados novamente, mas quando dissemos que já tínhamos sido até revistados o guarda falou, Ah, então vai embora tranquilo! Bom, voltando a Búzios, passamos pela extensa praia rasa, local perfeito pra kite surf e windsurf, muito vento, ondinhas pra saltar e profundidade rasa, muito rasa. Continuamos em direção à Geribá, fomos passando pela rua das pousadas, que fica atras da praia, e paramos numa das últimas chamada Refúgio do Guerreiro. Bastava caminhar 50m pra chegar no mar. Tuuuuuuuudo na vida. Estávamos bem no meio da praia. Para a direita ficava a Ponta do Mourisco, onde tínhamos que trocar um grampo de rapel de umas vias de escalada. Neste local tinha uma placa dizendo PONTO DE INTERESSE GEOLÓGICO. A explicação era a seguinte: o antigo continente GONDWANA era formado por várias placas tectônicas ( nessa hora valeu as aulas de geologia da Petrobras) que se moviam. Búzios é chamado de Himalaia Brasileiro, pois foi formado quse do mesmo jeito, ou seja, uma placa se chocando com a outra. Só que em Búzios, elas se chocaram há 520 milhões de anos, e se separaram depois há 400 milhôes de anos. Lugar muito bonito, com mar forte, rochas imponentes e um vento de congelar. Para a esquerda, tinha uma trilha de 5min para se chegar a praia da Ferradurinha, linda, uma enseadinha cercada de pedras, com caiaques e canoas. Remamos, mergulhamos, curtimos o visual e mais tarde fomos ao centro, na famosa Rua das Pedras. Muitos restaurantes charmosos, creperias, lanchonetes naturais, lojinhas e boutiques (por um momento pensei que estava andando em Ipanema). Depois de comermos, voltamos a ponta do Mourisco para trocar o grampo da via de escalada. Depois fiquei lendo a placa que explicava o tal evento geológico daquele lugar, e decobri vários outros pontos no mapa. Um deles eu queria conhecer, na Ponta da Lagoinha, o Ponto Aleph, conhecido como marco de energia. Mas isso ficou pro dia seguinte. À noite, voltamos a Rua das Pedras para jantar e comprar. Compramos vestido, miniatura de veleiro, camisa de neoprene, bodyboard, miniatura de canoa, biquini (essas coisas de se comprar em cidade de praia) e fomos embora. Acordamos as 8h30 e o café da pousada nos esperava. Adoro café da manhã de hotel (ou pousada). Saímos pra ponta esquerda de Geribá, onde as ondas são menores. Levamos o caiaque e a nova bodyboard. Nos divertimos um bocado, até resolvermos alugar um funboard (aquela prancha um pouco menor que o longboard) e por 30 minutos tentamos em vão ficar em pé nela. Remava, pegava a onda, tentava levantar e caía pro lado. E de novo, e mais uma vez. Mal conseguia segurar ela pra passar na onda, e carregar pra areia muito menos. Quase exaustos, desejando um banho de água doce, resolvemos pegar o carro e começar realmente o tour para a serra e as praias mais escondidas (nem tão escondidas assim pois tem estrada de pedra pra todas, menos, para o Ponto ALEPH). Fomos à praia da Ferradura, sem ondas e com vento refrescante, subimos a serra das Emerências onde tem trilhas de mountain bike, e fomos conhecendo as outras enseadas. Descobrimos a entrada para a estrada de chão que levava ao outro ponto de interese geológico. O carro desceu ao lado dos barrancos (ainda bem que o meu marido é especialista em dirigir na terra) e de repente, fim da linha, tínhamos que continuar descendo a pé, no meio dos cactos, urubus e ninhos de marimbondo. Chegamos na ponta da serra, entrada de duas praias, um lugar de vista espetacular, e bem abaixo uma tirolesa para outro morro, próximo ao afloramento de basalto, o tal Ponto Aleph. Tiramos fotos, ficamos curtindo o momento de estarmos num local tão cheio de energia e tão importante geologicamente, e subimos para pegar o carro e continuar na serra, contornando as enseadas, avistando a Praia da Foca e a Saco do Forno. Andamos sobre umas pedras incríveis na Ponta da Lagoinha, onde tinha outra placa daquelas explicando a divisão do continente. Lugar muito bonito, com uma vista linda das ondas estourando nas pedras e gargantas. Seguimos em frente, rumo ao centro para dar a última passada na Rua das Pedras, nas praias do centro, na tal estátua da Brigit Bardot, que fez o mundo conhecer Búzios em 1960. Abastecidos com 2 milkshakes grandes de chocolate, pegamos novamente a estrada e pra variar, fomos parados na blitz (mas essa foi rápida, ainda bem). Búzios continua lindo, com praias paradisíacas e montanhas espetaculares.

Como Chegar:
De carro do Rio, sair em direção a Região dos Lagos, virar em São Pedro da Aldeia, continuar em direção a Macaé e virar a direita no trevo de Búzios
Onde Ficar:
Sem carro, no centro. De carro, em Geribá. Se não quiser gastar muito, escolha as pousadas do lado esquerdo da pista. As do outro lado tem acesso direto à praia e por isso são mais caras.
Outras Dicas:
Se estiver a pé, alugue um buggy ou uma scooter para visitar várias praias. Reserve 20,00 reais só para os pedágios! Peça um mapa da cidade ou na pousada ou no portal da cidade. Ajuda muito pra se localizar.

Série Viagens - Teresópolis

Teresópolis , RJ NOV/2004

Um dia conhecendo Teresópolis, o Parque Nacional e a Serra dos Órgãos


Um dia de céu claro em Teresópolis é capaz de proporcionar um visual incrível da Serra dos Órgãos. É chamada assim porque foi comparada aos órgãos que eram tocados nas igrejas, com tubos de diferentes alturas, assim como essas montanhas. O Parque Nacional é a saída para as caminhadas ao Escalavrado, Dedo de Deus, Pedra do Sino (que na verdade chamava-se do Cimo) e também para a travessia de Teresópolis a Petrópolis. Fora do parque, está o Mirante do Soberbo, onde se tem a vista dos principais picos da serra: Escalavrado, Dedo de Nossa Senhora, Dedo de Deus e Cabeça de Peixe. Do início da estrada se vê a Agulha do Diabo e de quase qualquer lugar da cidade é possível ver o pico Verruga do Frade. Além dessas paisagens é comum visitar o lago da Granja Comary, o Orquidário e a feira que funciona nos fins de semana. Lugar muito legal pra quem curte mountain bike, trekking e escalada. Existem operadoras de esportes radicais e muitos mapas com trilhas. Quem curte fotografia vai achar o máximo, mas torça pro céu estar limpo, senão não dá pra ver nem uma pontinha da serra. E quem gosta de clima de serra também vai adorar os inúmeros restaurantes italianos, lojas de móveis rústicos e de roupas de lã.


Como Chegar:
Ônibus de meia em meia hora, saindo da rodoviária do RJ, Viação Teresópolis. 1h30 de viagem.
Onde Ficar:
O Alto é onde fica a feira. A Varzéa é a parte baixa, onde fica o centro.
Outras Dicas:
Existe uma rua principal, onde passam os ônibus da cidade. Muito fácil de se locomover. Basta ficar nesse eixo Alto - Várzea. Pra passear sem carro, a melhor opção é pegar o micro ônibus Linha Verde, na feirinha. Leva aos principais pontos turísticos, custa 3,00 e leva mais ou menos 1h40.

Série Viagens - Mapa completo Chapada




Mapa completo da Chapada dos Veadeiros Brasília NOV/2003

Viagem na semana seguinte ao carnaval de 2003. Descobrimos a cachoeira do Abismo, visual incrível.



Visitamos as cachoeiras dentro da fazenda São bento, Almécegas I e II e o poção São Bento. Mas a novidade foi a cachoeira do Abismo, abaixo do discoporto de São Jorge. Esta cachoeira só existe na época de chuvas, as águas ficam mornas, possui várias piscinas de água cristalina e um visual incrível do Parque Nacional.

Como Chegar:
Ao lado de São Jorge, deixe o carro no discoporto e desça a trilha em frente. Também pode ser feita de bicicleta por uma estrada lateral.

Série Viagens - Rafting em Aparecida do Rio Doce



I Campeonato Brasiliense de Rafting Aparecida do Rio Doce NOV/2003

Semana Santa radical, em Aparecida do Rio Doce, com a Rafting Centro-Oeste (RCO)



A RCO (Rafting Centro-Oeste) disse nunca ter visto o rio tão cheio, as margens tinham transbordado e quase não passava o bote debaixo da ponte de madeira. O campeonato foi muito legal, as ondas jogavam a galera pra cima mas só dois cairam do bote, na corredeira de classe IV. Alguns também desceram de caiaque. Ontem descemos 7 km de rio, começando antes da ponte, passando pela corredeira de classe IV, pela ponte nova, pela onda do leite (gigante!), depois paramos no surf e descemos de colete na corredeira. Vimos araras, siriemas, tucanos... No sábado foi o rapel, desci duas vezes, 15m de altura em frente a uma cachoeira de 200m de largura, sinistra, quase uma Cataratas do Iguaçú. Participaram do campeonato e dos passeios umas 40 pessoas... houve premiação com medalhas e é claro, ovos de Páscoa. Descer o rio de rafting é muito bom. Mais parace uma montanha russa na água. Sobe e desce, a onde estoura na proa, molha todo mundo, o barco vira de lado, passa no refluxo e todo mundo grita, o guia fala para remarmos pra frente com força e todos remam desesperadamente... Show. Na onda do surf, quase viramos o bote, ele tinha que passar por cima da onda, mas quase voltou pra trás, ia ser um caldo... E descer de colete na corredeira lá de baixo! as ondas te afundam um monte de vezes. Ah, o rapel também é massa, tem uma hora que mal dá pra abrir os olhos de tanta água na cara. Bom, resultado da brincadeira, muitas picadas de mosquito, 4 meias e um tenis sujos de lama. Muitas fotos e também um filme. Prenderam a camera ao bote, dá quase pra ficar tonto de tanto sobe e desce.

Série Viagens - Chapada dos Veadeiros - São Bento



Alto Paraíso NOV/2001

3 dias num hotel fazenda com 3 cachoeiras.



Para quem gosta de cachoeiras, a Chapada dos Veadeiros é um local maravilhoso, com grande diversidade de quedas d´agua. Fiquei num hotel chamada Fazenda São Bento, na estrada de terra entre Alto Paraíso e São Jorge, vilarejo de entrada para o Parque Nacional. Perto dos chalés fica a Cachoeira São Bento, onde é realizado anualmente um campeonato de pólo aquático. É uma queda alta e fina de água num poço fundo e amplo cercado de muitas árvores. Preferida por aqueles que curtem uns "jumps". Seguindo de carro, chegamos na entrada da cachoeira Almécegas II, com trilha curta e queda muito bonita. Esta é a minha preferida. Seguindo mais um pouco com o carro, chegamos a Almécegas I, com trilha mais íngreme mas com queda d´agua espetacular. Preferi tomar banho na parte antes da queda pois senão teria que descer muito e muito caminhando e o pior, teria que voltar.

Série Viagens - Prainha em Itacaré



Itacaré - Ilhéus, BA NOV/1999

Viagem de Ilhéus para Itacaré. Trilha no meio da mata para chegar ao paraíso da Prainha.



De Ilhéus, saímos de carro em direção as Praias do Norte. Fizemos uma parada numa fábrica de chocolates ótima e depois seguimos pela estrada que mais parecia um túnel verde de Mata Atlântica. Por cima da estrada existem várias redes que ligam um lado da mata ao outro e servem de passagem para os macaquinhos. Paramos o carro na praia do Ribeira, onde existem cabanas com bebidas e tiragostos. Um rio desce ao lado das barracas e chega a formar uma piscina. É nesse rio que começa a trilha para o maior paraíso na terra que conheci, a Prainha. Seguindo uma trilha de mais ou menos 40 minutos na mata, passamos por uma cachoeira, mergulhamos rapidamente e depois continuamos, seguindo os coqueiros até a praia mais bonita que conheci até hoje. Cercada pela floresta e pelos coqueirais, conhecemos a Prainha, formada por uma enseada de águas cristalinas e ondas perfeitas, preferida dos surfistas, sem nenhuma infra-estrutura, classificada como uma das praias mais bonitas do Brasil. Um lugar perfeito, bem no sul da Bahia.

Série Viagens - Parque Nacional Chapada dos Veadeiros



Alto Paraíso/São Jorge AGO/1999

Cachoeiras para todos os gostos.



Quanto mais conhecia a Chapada mais ficava admirada com as cachoeiras. Dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros existem duas trilhas que levam a cachoeiras diferentes formadas pelo Rio Negro. A entrada do parque fica no vilarejo de São Jorge e a saída para os passeios geralmente ocorre até as 10hs da manhã acompanhado de um guia. Cada trilha tem até 9km mais ou menos, ida e volta. A trilha que segue para os canyons I e II e para a Carioquinhas, para mim, a mais gostosa cachoeira do parque, é um pouco mais longa mas sem muita variação de terreno. Já a trilha que leva aos saltos de 120 metros, 80 metros e Corredeiras, é mais curta mas bem íngreme na volta. A Carioquinhas, Canyons e o Salto de 80 são excelentes para nadar, enquanto que a Corredeiras é mais relaxante por causa das "hidromassagens". O Salto de 120 conhecemos pelo mirante bem a frente, já que perto do poço da cachoeira a mata é densa e ainda possuem onças na área! Saindo do parque, voltando de São Jorge para Alto Paraíso existe o Vale da Lua. Água cristalina num vale de pedras muito curiosas. Se você não gosta de água gelada, passe primeiro no Vale da Lua. Se você conseguir se molhar aqui, conseguirá mergulhar em qualquer cachoeira. No período de chuvas pode ser perigoso e é proibido pular no "Tobogã". Bom, agora para o outro lado, passando um pouco de São Jorge existem as cachoeiras que são a continuação do Vale da Lua. A Morada do Sol também é de fácil acesso como o Vale da Lua e é melhor visitá-la na parte da tarde. A outra é a Raizama, dentro de uma pequena reserva ecológica muito bem sinalizada e confortável. O acesso as quedas é feito em muitas partes por escadas rústicas. Muitos já praticaram rapel na queda mas não sei se ainda é permitido. Pode-se acampar. Se você não gosta mesmo de água fria, veio ao lugar certo. Seguindo mais adiante encontramos duas fazendas com piscinas naturais de água quente. Uma delas chama-se Éden e são mais frequentadas à noite. Vale à pena conhecer também as cachoeiras próximas a cidade de Alto Paraíso. Eu conheci as do Solarion, passando pela vila do Moinho. São duas quedas, uma chamada Anjos e a outra Arcanjos. Depois de todo este exercício, nada melhor que comer a pizza da Lua de São Jorge.